sexta-feira, 12 de agosto de 2011

População de Braga preocupada com a falta de segurança

É lamentável que, apesar dos inúmeros artigos publicados a chamar atenção das autoridades sobre a precariedade da segurança pública em Braga – manifestamente por parte da Associação Comercial e tantos outros cidadãos preocupados com a crescente criminalidade – nada tenha mudado. Moradores e comerciantes permanecem à mercê de uma sorte cambaleante sobre os vidros estilhaçados de portas e montras que se amontoam num cenário cada vez mais comum no dia-a-dia da cidade.
Hoje (quinta-feira, 11 de Agosto), um estabelecimento comercial em pleno Largo da Senhora-a-Branca tornou-se mais um número nas estatísticas; apenas dois dias após outro estabelecimento do mesmo género ter sido assaltado no Campo da Vinha. As pessoas que por ali passaram (incluindo turistas) para percorrer a parte pedonal da Avenida Central, depararam-se com os vidros da porta espalhados pelo passeio. Este local aliás, tem sido alvo constante dos delinquentes que actuam geralmente durante a madrugada, quando o patrulhamento policial é extremamente reduzido. Os moradores queixam-se da falta de segurança e sentem-se intimidados com a presença constante de pessoas suspeitas, provavelmente toxicodependentes, que passam as noites à volta dos carros estacionados na via pública (que muitas vezes também são vandalizados).
Enquanto algumas pessoas questionam se existe a possibilidade de acontecer em Portugal uma convulsão social semelhante a que se verifica em Inglaterra, eu pergunto: Já não temos razões suficientes para nos preocuparmos? Obviamente as dimensões não são comparáveis, todavia, um cidadão prejudicado é uma vítima em qualquer lugar do mundo. E cada um conhece a dimensão do seu prejuízo.
Renato Córdoba I cronicas.up@gmail.com

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