sexta-feira, 20 de maio de 2011

Votar é um dever cívico

Crónica de: António Fernandes Ferreira
 
       Aproxima-se a passos vertiginosos a data das eleições legislativas… Como eleitor consciente das minhas obrigações de cidadão de corpo inteiro, não tenho a menor hesitação em lhe apresentar “seis razões fundamentais” para cumprir esse dever cívico:
1) A sua participação é indispensável;
2) Os políticos passam, mas o país é eterno;
3) Não deixe em mãos estranhas a preciosa oportunidade que a democracia lhe concede;
4)Todos somos necessários para elevar Portugal;
5) Não se abstenha, vote à direita ou à esquerda, mas vote;
6) Vote com consciência.
       Estas são as seis razões com total e insofismável verdade para que o eleitor participe activamente na resolução dos graves problemas que afectam o país… Lembre que o governo somos todos nós, e que apenas conduzirá os assuntos do Estado quem a maioria dos cidadãos quiser.       Apresentadas seis razões para que o leitor não pratique a abstenção, é tempo de lhe lembrar “em quem não deve votar”… Por mim, não votarei em todo ou qualquer político que apresentado um programa eleitoral, não o cumpriu, traindo assim a confiança com  que os eleitores o elegeram. Pelas razões que passo a transcrever e às quais dediquei séria reflexão, vou relembrar algumas que ocorreram nesta legislatura:
A)… Prometeram a criação de 150 mil postos de trabalho, mas iniciamos 2011 com um novo recorde de 11,2% da população oficialmente desempregada;
B)… Não constava no programa  eleitoral  o aumento da idade da reforma.      
C)… Disseram que não haveria aumento de impostos, mas já estamos nos 23% do IVA, (antes do chumbo do PEC4);
D)… Não fizeram uma lei  contra a corrupção e o regabofe continua sem que os prevaricadores, sejam rigorosamente punidos. Não aprovaram o projecto de lei que limitava as remunerações dos gestores públicos;
E)... A população continua sem saber qual a dimensão exacta da despesa pública;
F)... Nenhuma medida eficaz foi apresentada para gerar riqueza e criar emprego.
       O rol de barbaridades tem tal extensão que seria fastidioso estar aqui a fazer uma descriminação detalhada. Por estas e muitas outras razões, não posso nem devo votar em quem escandalosamente abusou das minhas intenções ao colocar meu voto nas urnas.
       CONCLUSÃO: Seria pecado mortal não lembrar a si leitor, que somos o país que está na cauda da Europa, porque temos um governo que deixou o país a beira da falência, e agora surge novamente em campanha a deitar a culpa à oposição, como se a governação e todos os outros planos sucessivamente aprovados no parlamento não fosse da sua responsabilidade e determinantes para o estado desastroso que o país se encontra.
Lembre que votar é um dever cívico e que a sua participação é indispensável para mudar o rumo da Política em Portugal.

 

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