sexta-feira, 2 de março de 2012

O actual momento político


Atormentado com tantas medidas de austeridade, o cidadão comum presta cada vez menor atenção aos problemas políticos do país, daí que, por tanto ouvir matracar na palavra, já sente que ela (a austeridade) faz parte integrante do seu dia-a-dia. Assim, substituindo-a pelo carnaval e o futebol, a generalidade do chamado povo, ainda não se apercebeu da gravidade da situação, e apenas sabe que a Grécia está pior que nós, pois os políticos medíocres que temos, encontram sempre uma forma de camuflar a realidade.
         Entretanto os responsáveis pela governação do país vão dando tiros nos pés, e alguns inclusive, vão dando mesmo “rajadas de metralhadoras”! Será que temos verdadeira oposição? – Confesso sinceramente que tenho sérias dúvidas pois, fazendo uma análise, chego à conclusão do seguinte:
1)    O Partido Socialista, principal responsável por substancial parte da situação económica actual, está especializado em oferecer ao país, doses espectaculares de demagogia, quando se deveria penitenciar pelos pecados cometidos;
2)    Todos compreendem a razão porque António José Seguro não deseja falar do passado, pois é óbvio que o passado não é brilhante, e portanto, não lhe convém. Daí Seguro não estar seguro daquilo que afirma, pois vender doses de demagogia, é fácil, é barato, mas não dá milhões.
3)    Sobre os restantes partidos chamados de esquerda: BE e PCP, sabendo que, pela via normal, nunca chegarão ao poder, limitam a sua actuação em agitar as massas que levam a manifestações nas ruas e greves. Seguem a política do quanto pior, melhor. Esquecem porém que, muitas doses dessa “fórmula anti-austeridade” pode matar o doente, pois não será com greves que o país se levanta.
É neste quadro negativo que a política se desenvolve, daí ser necessário pensar seriamente em dignificar Portugal, porque honra e palavra não têm preço. Todos (mas todos) fazemos parte integrante, e portanto, estamos no mesmo barco. Acredito no meu país, que deu novos mundos ao mundo. É preciso garantirmos que a grandeza desta pátria perdure, para o bem das gerações futuras!

António Fernandes Ferreira

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